Resenha

Resenha: Um estudo em vermelho, Arthur Conan Doyle

Há anos esse livro está na minha estante. Uma edição bonita, de bolso, que nos últimos meses começou a me chamar. Uma hora ouvi seu clamor e aceitei ler.

Pois qual não foi minha surpresa ao descobrir a personalidade de Sherlock Holmes! Um homem interessante com seu ar misterioso e sarcástico.

Me apaixonei pela escrita de Conan Doyle. E logo fui atrás de outros livros seus. Estou lendo cada um na sequência. Fiz um post para acompanhar a sequência dos livros pela data de publicação. Leia aqui.

“O que fazemos neste mundo não importa. A questão é o que levamos as pessoas a acreditar que fizemos.”

Um estudo em vermelho me surpreendeu também por não enrolar, vai direto ao ponto e Holmes não apenas adivinha o que acontece na cena do crime ou quem é o culpado, ele dá todos os detalhes de como chegou à conclusão. Sherlock olha nas entrelinhas, aquilo que está ali, mas o olho destreinado não vê.

“As vítimas de perseguição haviam agora se transformado em perseguidores, e da pior espécie.”

Lançado em 1887, é o primeiro livro em que Sherlock Holmes aparece. Ele não é um detetive, mas um consultor da polícia, mas acaba fazendo todo o trabalho. E os detetives levam a fama. Holmes é um homem simples. E usa os melhores disfarces! Watson é o narrador, ele conta todas as histórias do amigo porque não acha justo que a fama e o crédito vá para quem nada fez, então escreve em livros para que todos possam conhecer esse incrível homem.

“Um tolo recolhe todo tipo de trastes com que se depara, de modo que o conhecimento que lhe poderia se útil fica atravancado.”

O Dr. John H. Watson – ex-membro do Departamento Médico do Exército – precisava de um apartamento e um amigo em comum o apresentou a Holmes, já com os devidos alertas de sua excentricidade, que precisava dividir o aluguel na famosa Baker Street. Mas os dois logo se dão bem e Watson passa a ajudá-lo nas investigações. E que dupla!

Um estudo vermelho foi publicado “no anuário londrino Beeton’s Christmas Annual de 1887, após ser recusado por três editores”.

Essa bela edição de bolso de luxo, capa dura, da Zahar contém 30 ilustrações originais de vários artistas.

“Um tolo sempre encontra um mais tolo que o admira.”

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