Lista de livrosRoald Dahl

Lista de livros da “Matilda”, de Roald Dahl

Desde pequena, a personagem Matilda lê muito e um dia descobre que pode emprestar livros na biblioteca.

Matilda, de Roald Dahl

Sinopse:

Todos os dias Matilda passava horas na Biblioteca, lendo um livro atrás do outro. Mas quanto mais ela lia e aprendia, mais aumentavam seus problemas. Os pais passavam o tempo todo vendo televisão, e achavam muito estranho a menina gostar tanto de ler. A diretora da escola achava Matilda uma fingida, pois não acreditava que uma criança tão nova pudesse saber tantas coisas.

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Então, para não perder tempo, vamos logo à lista de leituras dessa simpática personagem criada por Roald Dahl (1916-1990):

  1. Nicholas Nickleby, de Charles Dickens

Sinopse:

A família do jovem Nicholas Nickleby parte para Londres após a morte do patriarca, profundamente endividado, deixá-la na miséria. Na metrópole, os Nickleby buscam o auxílio de um parente abastado, mas de caráter duvidoso, com quem Nicholas logo se indispõe. Desamparado, resta ao rapaz forjar seu próprio caminho, deparando com empregos ultrajantes e abusos, mas também com amigos leais e vocações surpreendentes. Neste que é um de seus romances mais excêntricos, Charles Dickens explora uma rica galeria de tipos marcantes, falsos pedagogos, órfãos desamparados, larápios, atrizes e vedetes, num retrato ora mordaz, ora bem-humorado da sociedade inglesa no século XIX.

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  1. Oliver Twist, de Charles Dickens

Sinopse:

Ao fugir de uma instituição para crianças abandonadas, o pequeno Oliver Twist cai nas garras de uma gangue de bandidos de rua da qual não consegue se livrar. Seu caminho até a redenção é repleto de reviravoltas e personagens marcantes. O universo do crime e o submundo de Londres, um gênero literário à parte nos tempos da Inglaterra vitoriana, são temas centrais deste segundo romance de Charles Dickens, um dos maiores clássicos da literatura inglesa. “Para além do prazer de desfrutar da prosa de Dickens, Oliver Twist talvez nos ofereça a oportunidade de refletir sobre os modos como, ainda no nosso mundo de hoje, todos estes elementos se conjugam e continuam a criar, cotidianamente, tantos e tantos Olivers.” Mariana Teixeira Marques-Pujol (Unifesp)

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  1. Jane Eyre, de Charlotte Brontë

Sinopse:

Considerado um dos maiores romances de língua inglesa, este livro acompanha o amadurecimento de Jane Eyre, uma personagem questionadora e carismática que deixou sua marca na literatura. Após tornar-se órfã e, ainda na infância, passar a viver na casa da tia enfrentando as mais difíceis privações, Jane fica anos em um internato, onde recebe educação e, posteriormente, um emprego. Contrariando o que se esperava de uma mulher na época, a protagonista busca novos desafios e se torna governanta de Miss Adèle, protegida de Mr. Rochester. Entre Jane e o novo patrão nasce uma paixão arrebatadora, obscurecida, no entanto, por um grave segredo que ele carrega. Publicado pela primeira vez em 1847, Jane Eyre é uma obra-prima de Charlotte Brontë, que abriu caminho para outras escritoras e revolucionou o fazer literário ao criar uma protagonista com anseios, reflexões e atitudes incomuns para seu próprio tempo.

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  1. Orgulho e preconceito, de Jane Austen

Sinopse:

“Orgulho e preconceito” é o livro mais famoso de Jane Austen e possui uma série de personagens inesquecíveis e um enredo memorável. Austen nos apresenta Elizabeth Bennet como heroína irresistível e seu pretendente aristocrático, o sr. Darcy. Nesse livro, aspectos diferentes são abordados: orgulho encontra preconceito, ascendência social confronta desprezo social, equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. O livro pode ser considerado a obra-prima da escritora, que equilibra comédia com seriedade, observação meticulosa das atitudes humanas e sua ironia refinada.

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  1. Tess, de Thomas Hardy

Sinopse:

Em meio às rápidas mudanças econômicas e sociais que sacudiram o século XIX, a Inglaterra rural representa a distância entre tradição e modernidade. Após ser informado de um possível parentesco com os aristocratas D´Urbervilles, o camponês John Durbe yfield envia sua filha, a jovem Tess, para trabalhar com a nobre família. Dividida entre sua posição social e suas aspirações, Tess descobrirá que o mundo pode ser terrivelmente hostil, especialmente para uma donzela.

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  1. Kimde Rudyard Kipling 

Sinopse:

PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA A carreira literária de Rudyard Kipling se consagrou com O livro da selva, clássico infantil com as histórias de Mogli, o menino lobo. Em 1907, Kipling tornou-se o primeiro autor de língua inglesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura. Kim, de 1901, é um retrato vivo da índia imperial, rica em culturas, linguagens e religiões. Uma história emocionante sobre a amizade de Kim, um menino órfão, com um lama tibetano. Em uma difícil jornada, eles cultivam uma grande afeição que se equilibra entre os desejos do jovem de se inserir no jogo do imperialismo e as vontades do Mestre, direcionadas aos mistérios da Roda da Vida. Kim encanta e seduz várias gerações em todo o mundo há mais de um século. • Clássico da literatura moderna, Kim é obra do primeiro autor de língua inglesa a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, cuja carreira foi consagrada com O livro da selva, clássico infanto-juvenil com as histórias de Mogli, o menino lobo.

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  1. O homem invisível, de H. G. Wells 

Sinopse:

Uma mistura fascinante de humor e ficção científica, gênero que Wells ajudou a estabelecer e no qual se consagrou. Os habitantes da pacata Iping têm toda razão de não conseguirem falar sobre outra coisa. O desconhecido que se hospedou na pensão local está sempre coberto da cabeça aos pés, com o rosto inteiramente envolto em bandagens. Além disso, chegou trazendo um verdadeiro laboratório portátil e um rastro de mistério, que aumenta ainda mais quando crimes começam a acontecer e quando se descobre que o homem é… invisível! Sucesso desde a publicação, em 1897, O Homem Invisível mistura humor e ficção científica, além de ser também um belo livro sobre solidão, incompreensão e os laços entre o indivíduo e a humanidade.

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  1. O velho e o mar, de Ernest Hemingway

Sinopse:

Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho. Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida. Com um enredo tenso que prende o leitor na ponta da linha, Hemingway escreveu uma das mais belas obras da literatura contemporânea. Uma história dotada de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações a que a vida o submete.

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  1. O som e a fúria, de William Faulkner

Sinopse:

O som e a fúria, de 1929, é considerada a obra mais importante do escritor norte-americano ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1949. O romance surgiu em um período de isolamento, depois que o autor teve seu terceiro romance recusado por diversas editoras. Abalado, William Faulkner investiu num estilo ousado, tecido por quatro vozes narrativas distintas e saltos inesperados no tempo. É dessa forma, permeada por tons bíblicos e ecos de tragédias gregas, que o escritor retrata a violenta decadência dos Compson, família aristocrática do sul dos Estados Unidos, que parece viver num desnorteante presente em estado bruto. Com tradução de Paulo Henriques Britto e uma análise crítica de Jean-Paul Sartre publicada em 1939, o clássico de Faulkner ganha nova e definitiva edição.

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  1. As vinhas da ira, de John Steinbeck

Sinopse:

Obra-prima de Steinbeck fortemente marcada pela forma, pelas descrições realísticas e pela reflexão sobre o mito do paraíso americano. O clássico que valeu o Prêmio Pulitzer a John Steinbeck permanece como um dos arquétipos da cultura norte-americana. Agraciado também com o Nobel de Literatura, o autor retratou o homem moderno diante das dificuldades, a pobreza e a privação em um universo hostil, protagonizado por vítimas da competição e párias sociais. Este livro representa o confronto entre indivíduo e sociedade, através da epopéia da família Joad, expulsa pela seca dos campos de algodão de Oklahoma, para tentar a sobrevivência como bóias-frias nas plantações de frutas do Vale de Salinas, na Califórnia. Ao mesmo tempo em que denuncia os dramas e flagelos de um país debilitado pela Grande Depressão dos anos 30, Steinbeck defende o conceito de que o indivíduo isolado nada vale, e a sobrevivência só é possível quando existe solidariedade entre os semelhantes. Vencedor de dois Oscar, a adaptação para o cinema foi feita por John Ford em 1940, com Henry Fonda no papel de Tom Joad.

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  1. The good Companions (Os bons companheiros), de J. B. Priestley

Sinopse:

In the great depression between the wars, ordinary Yorkshireman, Jess Oakroyd, disreputable schoolteacher, Inigo Jollifant and Colonel’s daughter, Miss Trant are all unhappy and unsure about what to do with their lives. Each seizes the opportunity to flee their current situation to seek adventure on the open road. Fate then brings them together and into the presence of a down-at-heel and fractious theatrical touring company. With Miss Trant’s money, their modest talents and buckets of enthusiasm they form a travelling troupe who proceed to sing, dance, drink and argue their way through the pavilions, provincial theatres, towns, seaside lodging houses and market fairs of Twenties’ England. The winner of the James Tait Black Memorial Prize for Fiction in 1929, The Good Companions is a captivating, hilarious, riotous and unforgettable carnival of English life.

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  1. O condenado, de Graham Greene

Sinopse:

Entre corridas de cavalos, apostas ilegais, crimes e drinques nos bares da ensolarada Brighton, Pinkie Brown – de apenas dezessete anos – assume a chefia de um grupo de contraventores. Sem qualquer talento para a malandragem, Pinkie comete uma sequência de crimes na tentativa de encobrir um assassinato. Tudo isso enquanto busca o respeito de seus comparsas e da máfia.

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  1. A revolução dos bichos, de George Orwell

Sinopse:

Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stálin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos – expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História – mimetizam os que estavam em curso na União Soviética. Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram A revolução dos bichos a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto. Depois das profundas transformações políticas que mudaram a fisionomia do planeta nas últimas décadas, a pequena obra-prima de Orwell pode ser vista sem o viés ideológico reducionista. Mais de sessenta anos depois de escrita, ela mantém o viço e o brilho de uma alegoria perene sobre as fraquezas humanas que levam à corrosão dos grandes projetos de revolução política. É irônico que o escritor, para fazer esse retrato cruel da humanidade, tenha recorrido aos animais como personagens. De certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens. Escrito com perfeito domínio da narrativa, atenção às minúcias e extraordinária capacidade de criação de personagens e situações, A revolução dos bichos combina de maneira feliz duas ricas tradições literárias: a das fábulas morais, que remontam a Esopo, e a da sátira política, que teve talvez em Jonathan Swift seu representante máximo. “A melhor sátira já escrita sobre a face negra da história moderna.” Malcolm Bradbury “Um livro para todos os tipos de leitor, seu brilho ainda intacto depois de sessenta anos.” Ruth Rendell

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  1. Grandes esperanças, de Charles Dickens

Sinopse:

Se Charles John Huffman Dickens (1812-1870) foi um escritor irônico e contundente, com Grandes esperanças provou-se capaz também de ser contido e reflexivo, ao produzir o seu último romance. O livro mostra Dickens no auge da forma, produzindo uma história de desilusão que mais tarde seria saudada por autores como George Bernard Shaw e G. K. Chesterton pela perfeição narrativa. A grande característica de Grandes esperanças é ser uma história de redenção moral do protagonista, Pip, um órfão criado rigidamente pela irmã num lar humilde e disfuncional, que, após herdar inesperadamente uma fortuna, rejeita a família e os amigos por se envergonhar da própria origem. No começo conhecemos o infortúnio de Pip, o narrador que vive aterrorizado pela irmã mais velha que, após a morte dos pais, o criou “com a mão de ferro”, bordão para a maneira rígida e por vezes violenta com que trata o filho de criação e também o marido, o ferreiro Joe Gargery. Sua vida começa a mudar com o inesperado convite para que passe a visitar Miss Havisham, uma mulher rica da aldeia, e seja companhia de sua filha adotiva, Estella. Pip imediatamente tem uma queda pela garota, sentimento que se transformará em amor durante a vida adulta e o conduzirá à imoralidade. A vida de Pip sofre uma reviravolta ainda maior quando, já se preparando para o ofício de ferreiro, recebe a visita de um advogado, que anuncia que o jovem é herdeiro de uma fortuna. Após abandonar a família para viver em Londres, Pip passa a desprezar a sua vida anterior, tentando tornar-se digno de se casar com Estella, que, no entanto, não se interessa por seus sentimentos. Dividido em três partes, discutindo a bondade, a culpa e o desejo, o romance originalmente foi escrito como um folhetim e publicado na revista semanal All the Year Round, entre dezembro de 1860 e agosto de 1861, tornando-se um grande sucesso. Dickens toma o cuidado de não buscar a empatia fácil com o leitor, fazendo de Pip um personagem sincero em sua imoralidade e, quando se arrepende, na busca pela redenção.

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  1. O jardim secreto, de Frances Hodgson Burnett 

Sinopse:

Clássico da literatura inglesa, O jardim secreto conta a história de duas crianças solitárias que decidem restaurar um jardim proibido, cujo mistério remete a um acidente ocorrido anos atrás. A amizade improvável entre os dois personagens funciona como uma metáfora para a descoberta do mundo e para o autoconhecimento. Escrito em 1911, o livro já inspirou diversas montagens no teatro e três filmes – entre eles, o longa americano homônimo de 1993, dirigido pela polonesa Agnieszka Holland, vencedor do prêmio Bafta. Esta edição traz introdução e notas da romancista e crítica literária Alison Lurie e um posfácio de Marise Soares Hansen, mestre em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo. Em seu texto, ela traça paralelos do romance com autores importantes de literatura de língua portuguesa, como Eça de Queiroz e Clarice Lispector. Durante a maior parte de sua vida profissional, Frances Hodgson Burnett foi uma escritora de sucesso. Desde cedo sustentou a si mesma (e a várias outras pessoas) com seus escritos. Suas peças de teatro, contos para revistas e romances ajudaram a tirar a mãe e as irmãs da pobreza. Sua carreira também pagou pela pós-graduação em medicina do primeiro marido e garantiu ao segundo a oportunidade de estrelar uma peça em Londres.

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“Viajou pelo mundo todo, sentada em seu quartinho, numa cidadezinha inglesa.”

Você pode ler a resenha de Matilda, de Roald Dahl. Adoro a forma como o autor escreve, ele não subestima a inteligência das crianças e dos adultos, ao contrário, nos desafia sempre mais. E tem outros livros que resenhei desse autor fantástico, e você pode conferir clicando aqui.

Quais desses títulos você já leu e quais estão na sua lista?

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2 thoughts on “Lista de livros da “Matilda”, de Roald Dahl

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